TRATAMENTO PARA HIPERTROFIA

Tratamento para Hipertrofia

Hipertrofia

Hipertrofia muscular é o fenômeno em que os músculos aumentam seu volume através de uma maior síntese de proteínas em relação à taxa natural de degradação dessas proteínas.

Quando se trata de treinar em academias, muitas pessoas estão em busca de resultados específicos, como hipertrofia, perda de peso ou melhorias no perfil hormonal. Para alcançar esses objetivos, é essencial contar com um acompanhamento especializado e apoio adequado.

Aqui, nosso foco é avaliar e preparar o paciente para um planejamento abrangente e multidisciplinar, visando atingir os resultados desejados de forma eficiente.

Tratamento para Hipertrofia

Hipertrofia Muscular

É muito comum os pacientes pensarem que ter uma suplementação adequada e muito treino é suficiente para desenvolver hipertrofia, mas esquecem que o descanso é tão importante quanto.

Também é preciso dizer que para obter hipertrofia é preciso submeter o organismo a situações de maior esforço físico, especialmente mediante sobrecarga de peso (cargas maiores do que aquelas a que estamos habituados), ou seja, não existe fórmula mágica onde a hipertrofia ocorre sem treino.

Por fim, mesmo que você treine de forma intensa e descanse, mas não nutra de forma adequada seus músculos, o processo de hipertrofia não obterá toda a sua eficácia.

 

O mecanismo de aumento de massa muscular

Quando iniciamos uma atividade física com uma sobrecarga de peso, tirando os músculos da zona de conforto, o estresse mecânico gerado pela contração muscular intensa desencadeia uma série de reações físicas e químicas que atuam no corpo inteiro, como a ativação de genes responsáveis pela síntese de proteínas musculares.

Enquanto isso acontece, o músculo sofre danos microscópicos, que são considerados positivos por serem temporários e reparáveis. Em resposta, as células do local que sofreu essas micro-lesões liberam moléculas sinalizadoras, que ativam o sistema imunológico. Assim, as células satélites se proliferam, dirigindo-se ao local afetado e fundindo-se às fibras musculares para reparar os danos.

O resultado do ciclo de micro-lesões e reparos faz os músculos aumentarem de volume, ou seja: crescerem e se fortalecerem, como fruto da adaptação. Para que isso ocorra de forma mais eficiente é preciso, além do estímulo físico, atenção à ​​nutrição adequada. Além disso, níveis hormonais, gênero, idade e genética influenciam no desenvolvimento muscular.

 

Benefícios da hipertrofia muscular

Além do ganho de desempenho e de mudanças estéticas, a hipertrofia muscular tem ligação com a boa saúde. Responsável por mais de 50% da massa corporal, o tecido muscular é essencial do ponto de vista metabólico.

Assim, o aumento de um tecido metabolicamente ativo, como os músculos, pode trazer diversos benefícios. Isso porque os músculos usam a glicose como combustível, ajudando a controlar seus níveis no sangue, o que se reflete na prevenção do diabetes tipo 2. O ganho de massa muscular também contribui para reduzir o risco de queda.

Além disso, a prática de exercícios induz mudanças epigenéticas que afetam a expectativa de vida. O corpo humano carrega dezenas de milhares de genes em seu DNA, mas nem todos eles estão em atividade. O exercício faz com que alguns desses genes sejam ativados (uma mudança epigenética) e esses genes podem diminuir o risco de doenças cardiovasculares, resistência à insulina, envelhecimento prematuro e declínio neuro cognitivo, entre outros.

 

Como manter a hipertrofia muscular

Como vimos, o ganho de massa muscular exige bastante dedicação à atividade física e à nutrição. Por isso, qualquer interrupção na rotina de treinos, seja por lesão, viagem, ou algum outro imprevisto, gera preocupação quanto à manutenção da massa magra. Mas a ciência vem apontando que o uso de alguns suplementos pode ajudar a manter o nível ou diminuir o ritmo de perda de massa muscular de atletas em períodos de inatividade.

A ingestão calórica adequada deve ser a primeira consideração nutricional, pois o balanço energético negativo acelera a perda muscular, especialmente no período de desuso. Além disso, a redução geral na ingestão calórica pode ser acompanhada de um declínio na quantidade de proteína ingerida a um nível que não atinge a ingestão recomendada para manutenção da massa muscular em atletas.

Assim, a ingestão calórica pode ser um pouco maior do que o normalmente indicado a não atletas. Mas atenção, esse cálculo deve considerar que o fornecimento de energia em excesso não tem maiores efeitos sobre a perda muscular e pode resultar em um aumento da deposição de gordura.

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